É certo que todos aqueles que estão no mercado de trabalho ou tentando conquistar seu lugar nele percebem que grandes mudanças já aconteceram nas relações profissionais.
Ao longo dos anos, em conjunto com as transformações tecnológicas e econômicas, os tipos de empregos disponíveis se modificaram, assim como as profissões – 65% das crianças que estão no ensino básico hoje terão empregos que ainda nem existem, de acordo com o Fórum Econômico Mundial –, além de, claro, a crescente concorrência pelas vagas.
E quem mais sofre com este cenário são os profissionais da nova geração. Três em cada dez jovens no Brasil estão desempregados, segundo estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Os dados são do ano passado e correspondem a mais do que o dobro da média mundial, de 13,1%.
A entrada dos jovens no mercado de trabalho vem sendo dificultada pelo cenário econômico no País, mas também pelas mudanças no tipo de trabalho oferecido hoje em dia – assim como para a Geração Z, dos nascidos após o final da década de 90. Isso porque muitos dos trabalhos que antes eram dados a iniciantes foram automatizados e são executados por máquinas, e os jovens precisam ter a primeira experiência já em funções mais complexas – que exigem um número maior de habilidades.
Com as mudanças no mercado, alteram-se os requisitos
Diante desse cenário e da urgência em preparar o profissional brasileiro para uma nova configuração do emprego, a diretora de Projetos da Tamboro, Maíra Pimentel, lembrou sobre a importância do desenvolvimento de competências fundamentais para o século 21 em conversa com a jornalista Thais Heredia no programa É Pessoal, produzido pelo canal de notícias no Youtube My news.
Entre as habilidades fundamentais para o futuro profissional as chamadas soft skills – como criatividade, comunicação e resolução de problemas – se destacam por serem imprescindíveis independentemente da área de atuação de cada pessoa.