No dia 30 de setembro aconteceu um bate-papo da Tamboro com especialistas internacionais do mercado de RH e gestão, sobre cultura organizacional e propósito em tempos de pandemia. Contamos com a participação de Anne Hamon e Olga Garcia, da Amélie Consulting, consultoria focada no desenvolvimento de culturas e estratégias centradas no ser humano; Francine Graci, head de Career Experience no Twitter; e Maíra Pimentel, co-fundadora da Tamboro.
Discutimos o impacto das recentes mudanças no trabalho e como as empresas podem se preparar para esse mundo corporativo “mais humanizado”.
Confira a seguir alguns dos tópicos discutidos neste bate-papo.
Como engajar as pessoas em trabalho remoto?
O isolamento se revelou um processo bem longo e que cansou muitas pessoas psicologicamente.
A conexão entre as pessoas está se revelando um grande estímulo para que os colaboradores continuem engajados. Ver que todos possuem desafios e problemas pessoais – e até mesmo similares – cria mais identificação entre as pessoas da equipe.
Tanto os funcionários quanto os gestores estão falando mais de questões pessoais, o que era uma espécie de tabu antes da Covid. “Agora os valores e o comportamento dentro de casa pode ser o mesmo na empresa, e isso é bom”, afirmou Francine Graci, do Twitter.
Isso gerou uma aproximação entre as pessoas e a abertura de “células de escuta” nas empresas (como psicólogos ou sistemas de opinião e feedback). Isso proporciona mais conforto para os colaboradores que precisam de apoio e de incentivo.
Hoje algumas empresas criam ações, como mapas e ferramentas que conseguem evidenciar o quanto o colaborador se sente bem ou cuidado em sua organização. É o caso do Barômetro, desenvolvido pela Amélie Consulting e Tamboro para diagnosticar o clima organizacional.
Cultura das empresas no mundo online
A cultura da empresa são rituais diários, que possuem influência na tomada de decisão. E no ambiente online ela tomou algumas características novas, que aos poucos ficam mais evidentes para as equipes.
Os profissionais de RH não precisam ficar assustados com essa demanda de uma atualização (ou adaptação) da cultura, mas que é preciso tentar fortalecer essas características, para o senso de pertencimento e união permanecerem.
Muitas empresas tinham resistência quanto ao home office e o trabalho remoto, e houve uma certa “ruptura” desse pensamento. Provavelmente os colaboradores vão encarar o home office como um direito adquirido, nem que seja uma vez por semana.
Com isso, uma grande pergunta que foi gerada: Será que os colaboradores vão abrir mão desses direitos adquiridos? União, liberdade emocional e o home office?
O mundo corporativo será diferente daqui para frente.
O momento de afastamento, também criou um ambiente de co-criação, em que as empresas se viram forçadas a se reinventarem e “convidaram” os colaboradores para participarem dessa transformação. Isso resultou em uma procura de atividades complementares e educativas, novos formatos de reuniões e de criar diálogo direto entre as equipes, por parte das organizações em geral.
Fim das barreiras geográficas
O mundo pós Covid teve um incentivo à descentralização das vagas: os talentos são encontrados fora dos grandes centros. Esta é uma nova tendências no campo de contratação e processos seletivos como um todo.
Mas a equipe deve ter a preocupação de integrar essa pessoa, mesmo que seja em home office. Estar longe do ambiente corporativo, enquanto outros trabalham presencialmente, gera a demanda de certos cuidados.
Mais detalhes, você assiste no vídeo, no final do texto.
Bem-estar, em primeiro lugar!
O assunto do bem-estar do funcionário nunca foi tão discutido como nos últimos meses.
Agora, as empresas se preocupam com o descanso e o volume de trabalho dos colaboradores. Muitas empresas estipularam horários pessoais no meio do expediente ou horários pré-estabelecidos para tipos de tarefas.
Quer saber como o Twitter e a Natura fizeram isso? Assista ao bate-papo completo e confira as dicas da Francine e da Anne.
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